terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

FUTEBOL

Breve história do Futebol:

A origem do Futebol é imprecisa. São conhecidos jogos similares, em vários pontos do globo e em várias épocas. Na China, em 2500 a.C. existia o “Tsu-Chu. Na Grécia jogava-se o “Epyskiros.” Em Roma praticava-se o “Harpastum.” O “Calcio” jogava-se em Florença, em 1500. “La Soule” em Inglaterra, por volta de 1710, era um misto de râguebi-futebol. Em 1863, em Inglaterra, surgem as primeiras leis oficiais de Futebol. Em 1888, surgiu o Futebol em Portugal. Em 1904 foi criada a F.I.F.A. A F.P.F. foi fundada em 1914. Em 1938, a F.I.F.A. criou as 17 leis que regulamentam o Futebol.
Caracterização:

O Futebol é um jogo desportivo colectivo disputado entre duas equipas, cada uma constituída por onze jogadores efectivos (um guarda-redes e 10 jogadores de campo) e sete suplentes. Pode-se jogar com todo o corpo, excepto os membros superiores, num campo rectangular, cuja dimensão pode variar entre 90 e 120 metros de comprimento e 45 a 90 metros de largura. O objectivo do jogo é fazer com que a bola entre na baliza adversária e impedir que entre na própria baliza. A duração do jogo é variável em função do escalão etário. Os jogos do escalão seniores têm a duração de 90 minutos (duas partes de 45 minutos cada, com um máximo de 15 minutos de intervalo). A competição é dirigida por uma equipa de arbitragem constituída por um árbitro principal, dois árbitros assistentes e um quarto árbitro. Regulamento:

1. Início e recomeço do jogo.
A posse de bola ou escolha do campo faz-se por sorteio entre os dois capitães de equipa. O pontapé de saída é dado após o apito do árbitro, com a bola colocada sobre a marca de meio campo. Os jogadores da outra equipa têm que estar fora do círculo central. Após o intervalo, o pontapé de saída é efectuado pela equipa contrária e nas mesmas condições. Após um golo, o pontapé de saída é efectuado pela equipa que o sofreu.

2. Sistema de pontuação.
A equipa pontua (marca golo) quando consegue que a bola transponha completamente a linha de baliza (entre os postes e debaixo da barra) da equipa adversária, numa jogada regulamentar.

3. Bola fora de jogo/ Reposição da bola em jogo.
A bola é considerada fora de jogo quando transpõe completamente as linhas laterais ou a linha de baliza. A reposição em jogo pode ser feita por:
Lançamento pela linha lateral – ocorre quando a bola sai pela linha lateral, sendo
a reposição feita no local por onde a bola saiu. O jogador, no acto de lançamento, deve utilizar as duas mãos colocadas acima da cabeça e manter os dois pés fora do terreno de jogo em apoio.
Pontapé de canto – ocorre quando a bola sai pela linha de baliza, tendo sido tocada em último lugar por um defensor. Este pontapé é executado com a bola colocada no quarto de círculo. Pode ser realizado directamente para a baliza e resultar golo.
Pontapé de baliza – ocorre quando a bola sai pela linha de baliza, tendo sido tocada em último lugar por um atacante. A bola pode ser colocada em qualquer parte da área de baliza, sendo o pontapé executado por um jogador da equipa que defende. A bola tem que sair da área de grande penalidade, podendo ser enviada directamente à outra baliza e resultar golo.

4. Substituições.
É permitido um total de três substituições. Uma substituição só pode ocorrer com o jogo parado e com autorização do árbitro. O jogador só pode entrar no terreno de jogo após a saída do jogador a substituir.

5. Faltas e incorrecções.
As acções consideradas faltas e sancionadas podem ser mais ou menos graves, podendo as graves dar origem à marcação de livre directo (é possível rematar directamente à baliza e marcar golo), como por exemplo:
jogar a bola com as mãos ou com os membros superiores;
dar pontapés ou tentar pontapear o adversário;
carregar o adversário violentamente pelas costas, não tendo hipótese de jogar a bola;
rasteirar o adversário;
saltar sobre o adversário;
agarrar ou empurrar o adversário;
agredir, tentar agredir ou cuspir no adversário.
Qualquer falta grave cometida dentro da grande área é sancionada com um pontapé de grande penalidade executado pela equipa que o sofreu. Ao jogador que cometeu a falta deverá ser exibido cartão amarelo ou vermelho, consoante a sua gravidade. Este pontapé é executado na marca de grande penalidade.
As faltas de menor gravidade são sancionadas com livre indirecto, ou seja, o golo só é validado se a bola tocar num jogador diferente do executante do livre, como por exemplo:
jogo perigoso ou obstrução;
o guarda-redes retardar a reposição da bola em jogo.
6. Fora de jogo.
Um jogador está na posição de fora de jogo, quando se encontra mais próximo da linha de baliza do que a bola, no momento em que esta lhe é passada, excepto:
- se o jogador se encontra atrás da linha de fora de jogo ( linha de meio campo);
- se, estando para além da linha de fora de jogo, tiver entre ele e a linha de baliza um jogador adversário de campo e o guarda-redes.

Fundamentos Técnicos:

Ø O Passe – é o gesto técnico que permite tocar a bola para um companheiro de equipa. Podem ser aéreos ou rasteiros, curtos ou longos. São executados com a parte interna do pé, quando um companheiro de equipa se encontra perto; com a cabeça (testa), para as bolas altas; com o calcanhar; a parte externa do pé, quando se pretende imprimir maior velocidade à bola; o peito do pé, quando um companheiro de equipa se encontra longe.

Ø A recepção e controlo da bola – é o acto que permite ficar na posse da bola usando qualquer parte do corpo, excepto os membros superiores. A bola pode ser apenas amortecida ou completamente parada.

Ø A condução da bola – É o acto que permite levar bola de um local para outro, utilizando a parte interna ou externa do pé.

Ø O drible – é a condução da bola para progredir no terreno e ultrapassar o adversário, mantendo o controlo da bola.

Ø A finta – é uma simulação para desequilibrar e enganar o adversário. Pode ser feita com e sem bola.
Ø Remate – é o acto de enviar a bola para a baliza. Na maioria das vezes é feito com pé, por vezes, é feito com a cabeça. Pode ser executado em jeito, procurando colocar a bola na baliza, fora do alcance do guarda-redes, e em força, surpreendendo os adversários.

Ø O Guarda-redes – a sua função é impedir que a bola entre na sua baliza e promover o início do ataque da sua equipa. É o único jogador que pode tocar a bola com qualquer parte do corpo quando está dentro da sua área, desde que não seja passada com o pé, por um colega da equipa. Deve colocar-se entre a bola e a baliza (enquadrar-se) para impedir o golo. Ao recuperar a bola, deve passá-la a um jogador desmarcado para iniciar o ataque.


Fundamentos Tácticos:

Sendo o Futebol praticado por duas equipas, com o mesmo número de jogadores, o essencial é:
> Marcar golos;
> Evitar golos adversários;
> Passar ao ataque e à defesa.

1. ATAQUE (acção ofensiva) – Uma equipa encontra-se ao ataque, quando tem a posse da bola. Por isso, durante a acção ofensiva, deves:
- conservar a posse da bola;
- progredir na direcção da baliza adversária;
- marcar golo.

2. DEFESA (acção defensiva) – Uma equipa defende quando não tem a posse da bola. A marcação inicia-se logo após a perda da bola, procurando recuperá-la de seguida.
Na fase defensiva deves:
- recuperar a posse da bola;
- impedir a progressão dos jogadores adversários e da bola, numa zona que possa colocar em perigo a tua baliza, através do desarme e da intercepção;
- proteger a baliza, não permitindo a finalização da jogada (remate).

A Marcação pode ser:
» Individual
» À zona
» Mista

A Desmarcação pode ser:
» De apoio
» De ruptura

domingo, 11 de janeiro de 2009

HISTÓRIA DO BASQUETEBOL

HISTÓRIA DO BASQUETEBOL

Várias têm sido as tentativas para saber as origens mais remotas do Basquetebol. Há registos de um jogo semelhante desde o ano 500 A.C. praticado pelo povo Maia (que viveu na América Central).
Na realidade o Basquetebol, considerado um dos desportos mais praticados em todo o mundo, foi criado em Dezembro de 1891, na Universidade de Springfield, nos Estados Unidos da América.
Springfield atravessava um Inverno Rigoroso, o que não permitia a realização de aulas ao “ar livre”. O desinteresse dos alunos devido a esta situação, reforçou a necessidade de uma actividade nova, fácil de aprender, aliciante e praticável no interior de um ginásio. Surgiu então o Basquetebol, fruto da imaginação do professor James Naismith.
No início, o professor Naismith, começou por adaptar os jogos praticados ao “ar livre”, como Futebol e o Rugby, mas não obteve sucesso, verificando-se muita violência.
Ao tentar fazer uma adaptação do Rugby, concluiu que os jogadores ao correrem com a bola na mão geravam uma enorme vantagem para o ataque, o que era combatido pela defesa com as “placagens”, mas um dos objectivos era que o jogo tivesse pouco contacto físico. Assim surgiram as duas primeiras regras do jogo: não era permitido correr com a bola na mão e não era permitido tocar ou empurrar o adversário.
Era agora, necessário estabelecer um objectivo para o jogo. A introdução de balizas foi uma ideia rapidamente recusada já que quanto mais força se aplicava maiores eram as probabilidades de concretizar o objectivo. Então o professor James Naismith recordou-se de um jogo que praticava em pequeno, cujo objectivo era derrubar uma pedra colocada no chão, dentro de um círculo de 7 metros de raio protegido por um participante, atirando pedras em arco, de fora do círculo. Era assim preciso lançar em arco e com precisão, daí surge outra regra: não era permitido jogar a bola com os pés.
De início colocou uma caixa no chão em cada uma das extremidades do campo de jogo, obtendo um ponto a equipa que introduzisse a bola dentro dessas caixas. No entanto, quando uma equipa defensora se colocou à volta da caixa tornou impossível a concretização do objectivo do jogo. Surgiu então a ideia de colocar a caixa acima da cabeça dos alunos.

Os cestos surgem quando o professor Naismith procurava as caixas para o jogo e só encontrou dois cestos de pêssegos. Colocou-os e esperou pelos alunos que ficaram admirados e pensaram: “mais uma experiência…”. Prometeu então aos alunos que era a última experiência.
Inicialmente os cestos estavam colocados a 4 metros de altura, mas sempre que uma equipa encestava havia a necessidade de se recorrer a um escadote para retirar a bola. Furou-se então o cesto para a bola cair após cada concretização.

Na aula do professor Naismith estavam 18 alunos, tendo jogado 9 contra 9. Mas as dimensões do campo de jogo levaram à redução do número de jogadores.
O nome proposto para o novo jogo foi “Naismith Ball”, logo recusado pelo professor, surgindo a ideia: “ se temos um cesto (basket) e uma bola (ball), porque não ficar “basketeball”?
Em 1893, a Companhia de Providence (EUA) criou um cesto muito parecido com o actual, constituído por um aro de ferro e um saco de rede.
O jogo era dirigido por dois juízes e tinha a duração de 30 minutos (dividido em duas partes de 15 minutos e com um intervalo de 5 minutos).
A equipa vencedora era a que introduzisse mais vezes a bola nos cestos. No caso de empate o jogo continuava até que uma equipa marcasse mais um cesto.
Em 1896, o lançamento de campo passou a valer dois pontos e o lançamento livre, um ponto.
Em 1897, o número de jogadores por equipa foi fixado em cinco, tendo também sido fixados os 5 minutos para o prolongamento em caso de empate no resultado final.
O primeiro jogo oficial decorreu no dia 20 de Janeiro de 1892, no entanto, o primeiro jogo realizado na Europa aconteceu em Paris no ano de 1893.
Em 1900 foram regulamentadas as dimensões do campo: 26 metros (comprimento) x 14 metros (largura). Mais tarde essas dimensões foram alteradas para os 28 metros de comprimento por 15 metros de largura, actualmente em vigor.